Por que a depreciação acumulada tem um saldo credor no balanço patrimonial?

A depreciação acumulada tem um saldo credor, porque agrega o valor da despesa de depreciação cobrado contra um ativo fixo. Esta conta está emparelhada com a linha do ativo imobilizado no balanço, de modo que o total combinado das duas contas revele o valor contábil remanescente do ativo imobilizado. Com o tempo, o valor da depreciação acumulada aumentará à medida que mais depreciação for debitada dos ativos fixos, resultando em um valor contábil remanescente ainda menor.

Como o ativo imobilizado tem saldo devedor no balanço patrimonial, a depreciação acumulada deve ter saldo credor, a fim de compensar adequadamente o ativo imobilizado. Assim, a depreciação acumulada aparece como um valor negativo na seção de ativos a longo prazo do balanço, imediatamente abaixo da linha de ativo imobilizado.

A depreciação acumulada é utilizada em vez de uma redução direta da conta do ativo imobilizado, de forma que os leitores das demonstrações financeiras possam ver que há ativos fixos nos livros e o valor original desse investimento. Caso contrário, apenas apresentar um valor líquido contábil pode induzir os leitores a acreditar que uma empresa nunca investiu quantias substanciais em ativos fixos.

A depreciação acumulada é inicialmente registrada como saldo credor quando a despesa de depreciação é registrada. A despesa de depreciação é uma entrada de débito (uma vez que é uma despesa) e a compensação é um crédito na conta de depreciação acumulada (que é uma conta de contrapartida).

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